Trançar é Educar: Estética, Ancestralidade e Bem Viver nas Empresas e Comunidades
Uma reflexão sobre como o trançar pode se tornar uma pedagogia do cuidado, fortalecendo autoestima, ancestralidade e ambientes antirracistas em empresas e comunidades. Um relato da vivência realizada em Umuarama (PR) durante o Outubro das Pretas, mostrando como estética e ancestralidade podem transformar relações e territórios.
CURSOS E OFICINAS
Amanda Coelho | Artista capilar, educadora e fundadora da Orí Afrofuturo
11/24/20252 min read
No dia 25 de outubro, realizei em Umuarama (PR) uma vivência profunda de penteados e estética ancestral, reunindo mulheres de diferentes idades e trajetórias: trançadeiras, educadoras, estudantes, trabalhadoras domésticas e lideranças de movimentos sociais.
A atividade integrou o projeto “Outubro das Pretas: Empoderamento da Mulher Negra e Combate ao Racismo”, a convite do Grupo União pela Vida, e teve como tema central a força do trançado como ferramenta de combate ao racismo, fortalecimento da autoestima e promoção do bem viver.
Durante a oficina, refletimos sobre os impactos do racismo estrutural na autoimagem e nas relações cotidianas, e sobre como o cuidado com os cabelos pode se tornar um gesto político, cultural e afetivo. Entre falas, histórias e trançados, construímos coletivamente um espaço de escuta, acolhimento e reconexão com saberes ancestrais.
Mais do que uma prática estética, o trançar se revelou como uma pedagogia do cuidado — um portal simbólico onde as mãos, as memórias e as histórias se encontram. As participantes revisitaram tradições africanas, compreenderam a potência simbólica dos penteados e fortaleceram o reconhecimento de que a beleza negra é, antes de tudo, uma expressão de liberdade e pertencimento.
Essa experiência reafirma a importância de ações formativas e contínuas em torno da estética negra, da saúde mental e da construção de ambientes antirracistas — dentro e fora das empresas. Formações como essa podem ser adaptadas para diferentes contextos institucionais, fortalecendo a diversidade, o bem-estar e o senso de comunidade entre equipes.
Acreditamos que a estética é também uma linguagem de transformação social, e investir nesse campo é investir em pessoas, em memórias e em futuros possíveis.
✨ Quer levar essa experiência para sua instituição, empresa ou território?
Entre em contato com a Orí Afrofuturo e conheça nossas oficinas, vivências e formações voltadas à diversidade estética, autoestima e educação ancestral.
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Para sentir ainda mais de perto a energia dessa vivência, registrei um pouco do processo, das trocas e das histórias compartilhadas naquele dia. Você pode assistir ao vídeo completo do encontro aqui:


